quinta-feira, 17 de março de 2011

reflexo

Depois de deixar tanta coisa no canto da sala velha, abro enfim, a janela pra deixar o sol entrar. No meio de tanto entulho, me apareceu algo familiar e de espaço suficiente pra ocupar mais da metade de tudo que eu construí até hoje. Dou uma olhada na rua principal, e como de costume te encontro sentado na beira do asfalto, sorrindo pro nada, olhando os carros passarem, com teu livro preferido e tuas histórias preferidas. O sol vai embora e algo me diz que eu entendi tudo.